Mais de 160 Oficiais de Justiça participaram do Fórum de Inteligência Artificial Jurídica

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Nesta semana aconteceu o primeiro Fórum de Inteligência Artificial Jurídica, com Módulos Temáticos, promovido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo (TJES) e a Escola da Magistratura do Estado do Espírito Santo (Emes) como ação destinada ao quadro interno do Poder Judiciário do Espírito Santo (PJES). Na manhã de quarta-feira (12/11), o evento on-line foi realizado de forma direcionada para a categoria dos Oficiais de Justiça, de 8h as 11h30, com a participação da Diretoria do SINDIOFICIAIS-ES e a presença de mais de 160 Oficiais.

Os servidores Tarcisio Regiani, que ministra cursos sobre o uso de Inteligência Artificial (I.A.) no Judiciário, por meio da Emes, e André Roepke, da equipe do Laboratório de Inovação do TJES (LI2), foram os instrutores que auxiliaram na apresentação da nova ferramenta disponível e suas funcionalidades. O encontro virtual trouxe a proposta de utilização e alimentação do banco de dados como mais uma ferramenta que possa trabalhar de forma integrada com a I.A. e as ferramentas do Google na entrega de mandados e diligências.

Segundo os instrutores, trata-se de uma ação a longo prazo e essa reunião on-line veio somar na apresentação de novas ferramentas que poderão auxiliar os Oficiais de Justiça para atender as demandas e rotinas de mandados judiciais, com mais agilidade e atividades como traçar rotas e alimentar um banco de dados atualizado.

“A planilha é um banco de dados que vai servir para atualizar tanto os Oficiais de Justiça quanto a unidade jurídica. É um protótipo. A ideia é escalar a ferramenta. Essa ferramenta vai integrar com todas as ferramentas do Google. Para os Oficiais são duas funcionalidades. Vai poder ajudar a calcular rotas, com o Google Maps, por exemplo. Alimentar com informações boas e verdadeiras que, posteriormente, devem ser migradas para um sistema mais completo e integrado”, explicou Regiani.

“A gente está entregando uma ferramenta que possa ajudar no dia a dia de vocês oficiais. Estamos tentando utilizar o que temos de acessível agora, mesmo que haja um retrabalho como vocês comentaram e pareça esquisito ter que fazer isso manualmente, por ainda não haver uma automação. Mas, estamos em uma fase, inclusive, de troca de gestão. Quem mais passará a ganhar com essa atualização, além de vocês, seremos nós que teremos mais informações, dados e insumos para trabalhar”, assegurou André Roepke.

O Servidor indicou que embora ainda seja necessário fazer diversos ajustes e adequações, o PJES já está buscando e testando novas formas de inovação e atualização que o Tribunal pode trazer de outros estados para aplicar no Espírito Santo.

“Estamos trabalhando para atender as reais necessidades da categoria e criar uma consciência coletiva em relação ao trabalho dos Oficiais de Justiça. Quem vai ler a tabela é a inteligência artificial e o seu assistente vai trazer as informações para a sua ferramenta. Essa massiva participação de vocês hoje só demonstra a vontade e a necessidade da categoria dos Oficiais em contribuir e aprender a usar essas novas ferramentas”, completou Tarcisio Regiani.

O Palestrante da equipe do Laboratório de Inovação do TJES (LI2), André Roepke, apontou as funcionalidades da nova ferramenta, respondeu alguns dos questionamentos e esclareceu dúvidas. De acordo com ele, mudanças e evoluções exigem adaptação, adequação e até retrabalho até que se encontre um ponto de equilíbrio.

“A gente está entregando uma ferramenta que possa ajudar no dia a dia de vocês oficiais. Estamos tentando utilizar o que temos de acessível agora, mesmo que haja um retrabalho como vocês comentaram e pareça esquisito ter que fazer isso manualmente, por ainda não haver uma automação. Mas, estamos em uma fase, inclusive, de troca de gestão. Quem mais passará a ganhar com essa atualização, além de vocês, seremos nós que teremos mais informações, dados e insumos para trabalhar”, assegurou André Roepke.

“É um primeiro passo. Sabemos que tudo o que é novo leva um tempo e precisa de adaptação e adequação. E o Sindicato sempre vai estar à disposição dos oficiais e procurando soluções disponíveis para a categoria ter melhores condições de trabalho”, ressaltou o Presidente Meinicke.

O Diretor da Emes, Desembargador Júlio César Costa de Oliveira, ressaltou que a Escola têm buscado atender às demandas da categoria e ofertar cursos, treinamentos e oportunidades de atualização, aperfeiçoamento e conhecimento para os Oficiais de Justiça do Espírito Santo.

“A Emes é um órgão para trazer ensinamentos e conhecimento. Nosso papel é trazer novas tecnologias, ferramentas e disseminação de conhecimentos. Mas, infelizmente, não temos o poder de atendê-los em tudo aquilo que lhes é necessário, pois não temos a caneta na mão e as decisões não são nossas. Recebemos as solicitações de vocês, da categoria e repassamos para a Administração. A casa continua aberta para esse campo de ideias e debates e estamos sempre abertos para as solicitações de vocês e do SINDIOFICIAIS-ES, que já é nosso parceiro aqui na busca de conhecimento”, destacou o Desembargador Júlio César.

O Presidente do SINDIOFICIAIS-ES, Paulo Sérgio Torres Meinicke, reforçou que existem diversos pontos a serem melhorados, conforme já foi exposto pelos Oficiais que assistiram a apresentação durante a reunião. Mas, que em toda mudança também é necessário compreensão e esforço.

“É um primeiro passo. Sabemos que tudo o que é novo leva um tempo e precisa de adaptação e adequação. E o Sindicato sempre vai estar à disposição dos oficiais e procurando soluções disponíveis para a categoria ter melhores condições de trabalho”, ressaltou o Presidente Meinicke.

“O SINDIOFICIAIS-ES agradece a oportunidade, pois nossa categoria quer ajudar e contribuir com a atualização e as inovações que possam auxiliar e somar com o trabalho do Poder Judiciário e uma prestação jurisdicional cada vez mais efetiva”, apontou Branquinho.

O Diretor de Comunicação do SINDIOFICIAIS-ES, Roberto Branquinho Lucas agradeceu a iniciativa de atualização do TJES para a utilização de ferramentas práticas que possam auxiliar as rotinas de trabalho dos Oficiais de Justiça. Mas, também alertou para o fato de que a categoria já apresentou pontos de melhorias e insatisfação, por não ter acesso ao Processo Judicial Eletrônico (PJe) e essa nova ferramenta não ser integrada a ele.

“O SINDIOFICIAIS-ES agradece a oportunidade, pois nossa categoria quer ajudar e contribuir com a atualização e as inovações que possam auxiliar e somar com o trabalho do Poder Judiciário e uma prestação jurisdicional cada vez mais efetiva”, apontou Branquinho.

Segundo a visão da maioria dos Oficiais que participou do Fórum e interagiu durante o encontro, o primordial seria a Administração conceder o acesso ao PJe para os Oficiais e a integração com essa nova ferramenta, o que permitiria que não houvesse retrabalho e poderia ajudar a alcançar uma melhor otimização de recursos e tempo, tanto do PJES quanto dos Servidores e Oficiais na entrega e na execução de mandados, por exemplo.

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