Independentemente de ser filiado ou não, todo oficial de justiça do Estado será beneficiado com o Equipamento de Proteção Individual (EPI) contra o Coronavírus. Quem garante é o presidente do Sindioficiais-ES, Paulo Sérgio Torres Meinicke. O sindicato tomou a iniciativa de não só comprar o kit (máscaras, luvas e álcool em gel), como também de adotar uma estratégia de distribuição, de Norte a Sul do Espírito Santo.
“A estratégia de distribuição se deu com a participação de vários colegas do interior que se encontravam em Vitória e se prontificaram em levar para a sua própria Comarca e para as Comarcas vizinhas. E, para as Comarcas que não contavam com um colega em Vitória, a vice- presidente do sindicato, Gilcéia Martins Marcelino, se encarregou de levar o Kit no seu carro, tendo percorrido diversas Comarcas”, explicou Meinicke.
NECESSIDADE URGENTE – O presidente do sindicato destaca que, antes da iniciativa, a diretoria havia enviado requerimento ao Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo (TJES) solicitando o EPI, e não foi atendido de imediato. Diante da urgência da situação, decidiu tomar as medidas necessárias. “Levamos em consideração os riscos, já que o oficial de justiça tem contato direto com a população”, acrescentou.
Além do esforço coletivo de diretores e colegas para a distribuição do kit, Meinicke conta que outras medidas estão sendo adotadas no sentido de proteger a categoria em tempos de pandemia. Na semana passada, por exemplo, a vice-presidente e o diretor de Comunicação, Roberto Branquinho, estiveram reunidos com o secretário de Estado da Saúde (Sesa), Nésio Fernandes, para solicitar a inclusão dos oficiais de justiça no grupo prioritário de vacinação da Gripe. E está aguardando uma resposta, prevista para esta semana.
Meinicke afirma que, aqui no Estado, ainda não há notícia de colegas que tenham contraído a Covid 19. No entanto, foram registrados casos de óbito de oficiais em outros Estados, especialmente em São Paulo. “A diretoria continua trabalhando com o intuito de proteger os oficiais de justiça, cobrando do Tribunal equipamentos em quantidade suficiente para que possamos trabalhar mais protegidos”, concluiu.